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Mais esperado que os Jogos Olímpicos de 2016 e o Pokemon Go, o modelo de negócios da rede social fotográfica Instagram finalmente vai chegar ao Brasil. Brincadeiras à parte, a novidade é um bom motivo para empresas de todos os portes soltar fogos… e também se preocupar.

A chegada do Business, sem dúvida, vai mexer com as estruturas da comunicação online por aqui. A agência Novos Elementos, a qual sou diretor, já começou a explorar a ferramenta com os nossos clientes e estamos usando a experiência das empresas dos Estados Unidos para tirar algumas conclusões.

A seção “Insights”, por exemplo, funciona como uma parceira do administradores e fornece informações inteligentes e muito úteis para as empresas de marketing digital melhorar o atendimento e as interações sociais.

A novidade mostra, por exemplo, o que leva um perfil de usuário a deixar de seguir uma marca ou qual conteúdo costuma ser mais relevante ao usuário em questão. Isso é uma baita de uma ajuda.

Outra coisa incrível é a oportunidade de criar um calendário de postagens, explorando os melhores momentos para interagir com os fãs. Tudo isso fará com que o Instagram deixe de ser apenas uma forma de reforçar o branding e passe a ter protagonismo em links patrocinados assim como o Facebook, o Twitter e o Google.

Certamente essa nova situação fará aumentar a competitividade empresarial em cima da rede e forçará as marcas a produzir conteúdos melhores e mais relevantes para conseguir aparecer e cativar os usuários. Quem não pensar assim, pode ter certeza que não será visto.  Seja pelos novos algorítimos do Instagram ou pelo julgamento das pessoas.

Vale a pena reforçar o apelo visual e conceitual que esta rede social invoca. Não adiantará criar ótimas propagandas sem recorrer a imagens  com qualidade mínima. Algo que infelizmente é menosprezado por empresas de pequeno e médio porte, que se “apoiam” na falta de orçamento/pessoal para não tornar isso realidade.

O Instagram é uma rede que possui uma linguagem própria e aprender esse comportamento é mais importante do que apenas criar grandes campanhas de forte apelo comercial. Fazer isso é ficar distante da realidade de quem usa a rede. Vale a pena ficar atento e se adaptar as mudanças para já.

*Artigo originariamente reproduzido no Portal AdNews – Escrito pelo CEO da agência Novos Elementos Celso Fortes