*Por Celso Fortes – CEO da agência digital Novos Elementos

Hugo Gloss, Bel Pesce, Hypeness e Mídia Ninja. Juntos, estes influenciadores digitais conseguem atingir quase sete milhões de pessoas em todo o Brasil. Com posts divididos entre Facebook, Instagram e Snapchat, estes comunicadores emitem mensagens poderosas, capazes de mudar pensamentos, comportamentos e até mesmo a opiniões dos outros.

Esses fatores resumem tudo o que muitas marcas, empresas e personalidades desejam ter, mas por falta de percepção e competência ainda não conseguiram realizar sozinhas. E quem dá esse recado não sou eu, e sim o executivo e articulista do site de negócios americano Enterpreuner.com Brian Ainsley.

Em um artigo recente Brian afirma que para conseguir o status de influenciador digital é necessário traçar estratégias pragmáticas, capazes de conquistar a audiência e depois utilizar a internet como ferramenta de lucro. Particularmente compartilho desse pensamento. Posso dizer que todo o sucesso na web é medido pela capacidade de compreender o que o público quer consumir.

Repare que alguns artistas não estavam tão bem assim no mundo “real”, mas voltaram a ter fama por conta das acertadas ações na web. Seja por fazerem paródia de si mesmos ou mostrar mais detalhes da vida, eles conseguiram reconquistar o carinho do público.

Sou admirador confesso da sensibilidade que os famosos têm para agradar os fãs. Essa mentalidade corporativa de falar somente sobre aquilo que é interessante para a companhia e não naquilo que é do interesse do consumidor é um baita tiro no pé.

As marcas acabam por investir tempo e dinheiro em ações sem originalidade e permanecem desconectadas de quem realmente consome o seu produto ou serviço. É um desperdício e as PMEs podem agir com maior agilidade por não funcionar de maneira tão “encastelada” como os grandes negócios.

Outra coisa que posso dizer é que as empresas estão sempre um passo atrás das celebridades. Modelos como a Nicole Bahls, Adriana Sant´Anna e Fernanda D´ávila, por exemplo, já trabalham com a demanda de aplicativos próprios, algo que poucas empresas pequenas têm. Não por falta de dinheiro, mas sim por falta de objetividade.

Com um aplicativo é possível oferecer outros serviços e conteúdos exclusivamente voltados para a internet. É uma forma de criar mais um nível de trabalho e atuação para a empresa ou pessoa. É como se o empreendedor tivesse duas empresas, uma online e outra offline e a partir disso oferecesse preços e ofertas diferenciadas. Vale a pena começar a levar o tema em consideração.

Artigo originariamente publicado na página do Mundo do Marketing: https://www.mundodomarketing.com.br/artigos/celso-fortes/36591/pmes-devem-aprender-com-os-influenciadores-digitais.html